segunda-feira, 24 de agosto de 2009

NO CETAC (Emater-RS)

Acontece hoje, dia 24, em Canguçu, a segunda etapa de reciclagem de classificadores de arroz e de feijão do Estado, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a partir de parceria com a Emater/RS-Ascar.

Participam 140 classificadores de todas as unidades e laboratórios da Instituição. “O objetivo é a adequação às normativas da classificação de arroz e de feijão”, destaca o gerente de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck. A capacitação integra as Frentes Programáticas Classificação, Certificação e Rastreabilidade e a de Alimento para Todos, desenvolvidas em consonância com os Programas Estruturantes do Governo do Estado.

Os classificadores da Emater/RS-Ascar, a partir do encontro de hoje, vão participar de cursos de aperfeiçoamento às Normativas. Em Canguçu, o Centro de Treinamento de Agricultores, coordenado pela Instituição, sediará o curso de reciclagem de 31 de agosto a 4 de setembro.

As capacitações prosseguem até final de outubro. O Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro sediará capacitação dias 21 a 25 de setembro e de 28 de setembro a 2 de outubro. Depois será a vez de Bom Progresso realizar a capacitação, entre 5 e 9 de outubro. Aí o curso retorna a Canguçu, onde os demais classificadores do Estado serão capacitados de 19 a 23 e de 26 a 30 de outubro. Participam classificadores da Emater/RS-Ascar e de empresas privadas.

sábado, 22 de agosto de 2009

Sem Terra morto em Sâo Gabriel é natural de canguçu

O trabalhador rural sem terra Elton Brum, 44 anos, assassinado onten pela Brigada Militar no despejo da Fazenda Southall em São Gabriel, foi morto com um tiro de calibre 12 pelas costas. A informação é do DeputadoEstadual Dionilso Marcon (PT-RS), que acompanha a identificação do corpo no hospital.
Os 700 trabalhadores rurais sem terras que ocupavam a Fazenda desde quarta-feira passada (12/08) permanecem isoladas no local. A advogada das famílias só teve acesso à área no início desta tarde. O número de feridos com estilhaços, espadas e mordidas de cachorros é maior do que as catorze pessoas anunciadas pela Brigada.
A ocupação reivindicava a aplicação dos recursos para saúde, educação e infra-estrutura nos assentamentos da região e desapropriação do restante da Fazenda Southall e a liberação imediata, na Justiça, das fazendasAntoniazzi e 33, em São Gabriel, para o assentamento das famílias acampadas no Estado.
Veja as fotos
FONTE: MST

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quilombo da Estancia da Figueira está entre os processos abertos pelo incra para regularização Fundiária

Em busca de regularização fundiária, 25 comunidades remanescentes de quilombo da metade sul do Rio Grande do Sul solicitaram abertura de processos no Incra/RS. Todas estão localizadas em municípios incluídos no primeiro Território da Cidadania do Estado – o Zona Sul.

Os pedidos foram protocolados no último dia 11 e o Incra aguarda a certidão de autodefinição da Fundação Cultural Palmares para iniciar o trabalho até o fim do ano.

A primeira etapa é a elaboração do laudo sócio-histórico-antropológico, feito por entidades contratadas pelo Incra. O laudo é uma das seis peças do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), que inclui também levantamento fundiário, mapeamento das áreas e cadastramento das famílias.

A solicitação de abertura dos processos foi decidida em parceria com o Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), a partir do pleito das próprias comunidades. Em março do ano passado, elas se demandaram junto ao Programa Territórios da Cidadania o acompanhamento técnico para encaminhamento dos processos de reconhecimento público junto à Fundação Palmares e ao Incra.

De acordo com o pré-levantamento realizado de janeiro a julho deste ano pelo Capa, mais de 840 famílias descendentes de escravos vivem nestas comunidades (confira no quadro abaixo).

Para Jérri Eliano Quevedo, morador da comunidade Monjolo em São Lourenço do Sul, a regularização das áreas representa crescimento para os quilombolas. “Servirá como auto-afirmação para as comunidades que dependem de créditos e recursos, especialmente para habitação, e não têm acesso. Agora vamos ter mais visibilidade e podemos nos inserir em projetos maiores”, justifica.

Assim como as demais, a comunidade Monjolo situa-se na zona rural do município. A agricultura de subsistência é a principal atividade, e mantê-la é uma das preocupações dos moradores. “O reconhecimento abrirá portas e janelas para as comunidades. A grande dificuldade é a terra, porque muitas famílias se acumulam em cima de pouco espaço, ficando difícil a gente se manter”, explica Quevedo.
O reconhecimento legal possibilita aos quilombolas o acesso a um conjunto de políticas públicas desenvolvido por diversos ministérios e governos estaduais e municipais, como o Brasil Quilombola e o Territórios da Cidadania.

Em andamento

Desde 2003, o Incra é responsável pela identificação, delimitação, reconhecimento e titulação dos territórios remanescentes de quilombos. Com a inclusão das novas comunidades, existem hoje 66 processos abertos no Incra/RS.

Deste total, 19 comunidades têm estudos realizados e duas (Mormaça e Arvinha, localizadas no município de Sertão) aguardam a finalização do Relatório Técnico.
O Incra/RS dispõe de um orçamento de R$ 200 mil para ser investido nas ações de regularização e identificação das comunidades, bem como para a contratação e execução dos estudos sócio-histórico-antropológicos.

click abaixo p/ ampliar


Fonte: Incra

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

REUNIÃO

A diretoria da Associação dos produtores da Estância da Figueira e do Grupo de Mulheres convocam seus sócios(as) para uma importante reunião Conjunta dia 14 sexta-feira as 13:30hrs na sede da Associação onde serão encaminhados projetos de interesse da comunidade.

Primeiro inoculante para milho e trigo

Produtores de milho e de trigo têm acesso, a partir de agora, a um produto biológico capaz de ampliar a produtividade e reduzir a utilização de fertilizantes químicos. O primeiro inoculante comercial para o milho e para o trigo disponível no mercado brasileiro foi desenvolvido pela Embrapa Soja e pela Universidade Federal do Paraná, em parceria com a iniciativa privada. “Ensaios conduzidos em cinco anos mostraram incrementos médios de 25% a 30% no rendimento do milho e de 8% a 11% no rendimento do trigo”, explica a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa Soja. De acordo com cálculos realizados pela pesquisadora, a adoção da tecnologia de inoculação com Azospirillum, somente para a cultura do milho, pode resultar em uma economia estimada em US$ 1 bilhão por safra, considerando uma área cultivada de 13 milhões de hectares, com um rendimento médio de 3.200 quilos/hectare.

Fonte:Embrapa

sábado, 1 de agosto de 2009

Banrisul anuncia R$ 500 milhões para a safra gaúcha de verão

O Banrisul anunciou nesta quinta-feira (30) recursos de R$ 500 milhões para a safra agrícola de verão 2009/2010, incremento de 25% em relação ao liberado no ano passado. Na oportunidade, o presidente do Banco, Fernando Lemos, fez o lançamento do mais novo produto direcionado ao setor do agronegócio gaúcho, o Cartão Banricompras Rural. O anúncio foi feito durante a entrevista coletiva realizada na sede da Farsul, em Porto Alegre, com a presença do presidente da entidade, Carlos Sperotto, e da diretoria do Banrisul.

O presidente Fernando Lemos destacou que o aumento do volume disponibilizado para a próxima safra decorre do crescimento da própria instituição. “Desde que o Banrisul iniciou as operações com a poupança rural, ocorreu a ampliação na capacidade de financiamento, o que demonstra o compromisso com os produtores e o setor primário como um todo.”

Segundo Lemos, o Cartão Banricompras Rural é um facilitador no momento do produtor fazer a compra dos insumos para o plantio. “O cliente passará a receber a parte do financiamento destinada à aquisição desses insumos diretamente no cartão e, após realizada a compra junto ao estabelecimento comercial, não necessitará fazer a comprovação, que será feita automaticamente na própria operação pelo sistema do Banricompras.”

Já o presidente da Farsul salientou a parceria do Banrisul com o agronegócio, que pode contar com a instituição em todos os momentos. “O Cartão Banricompras Rural é um instrumento que dinamiza e agiliza o procedimento na compra dos insumos”, frisou.

No encontro, foi feita a primeira operação com o novo cartão entre o produtor Érico Pereira da Veiga, que obteve financiamento do Banrisul para custeio da lavoura de milho no município de Santa Bárbara do Sul, e a Cooperativa Agrícola Mista General Osório Ltda (Cotribá), de Ibirubá, representada pelo coordenador da Área de Alimentos da unidade da empresa em Canoas, Everton Fernando Sander. O produtor Érico da Veiga comprou pelo Cartão Banricompras Rural 50 sacas de semente de milho para o plantio em 40 hectares de terra. Para ele, o cartão é um marco no crédito agrícola no Estado. “O Banrisul está de parabéns por propiciar aos produtores o acesso a essa grande ferramenta, que vai refletir muito no setor produtivo, ajudando na desburocratização do crédito agrícola.”

A utilização do cartão possibilita ao cliente do Banrisul efetuar, à vista, o pagamento das compras de insumos agropecuários em estabelecimentos comerciais conveniados do segmento rural, como cooperativas de produção, agroindústrias, comerciantes do agronegócio, entre outros. Dessa forma, o produtor realiza suas compras com mais segurança, dispensando o uso de cheques e dinheiro e sem custo adicional. Outra vantagem é de um maior controle dos gastos efetuados, pois as operações passarão a constar no extrato de conta corrente, disponível nos caixas eletrônicos e na Internet Banking (www.banrisul.com.br ).

FINANCIAMENTO SAFRA DE VERÃO

Os produtores rurais podem financiar o plantio de soja, milho, arroz, feijão, entre outras culturas, hortifrutigranjeiros, custeio pecuário (bovinos de corte e leite, suínos, ovinos, avicultura e piscicultura), pastagens de verão, aquisição de animais nas feiras de primavera e comercialização de grãos e derivados da uva.

Os recursos destinados para a agricultura familiar contam com um limite de financiamento de até R$ 40 mil e taxa de juros a partir de 1,5% ao ano. O prazo para pagamento é de até um ano. Para o custeio agrícola e pecuário empresarial o limite máximo é de R$ 100 mil, e de até R$ 150 mil para lavouras irrigadas. A taxa de juros é de 6,25% ao ano para os enquadrados no PROGER RURAL e 6,75 % ao ano para os demais produtores, com prazo de até um ano.

Os produtores rurais interessados podem encaminhar suas propostas de financiamento diretamente nas agências do Banrisul utilizando-se do programa BANRIAGRO, que auxiliará na agilização da análise das propostas.

Fonte: Banrisul

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO