terça-feira, 14 de abril de 2009

FUMO

Santa Cruz do Sul/RS

O aumento em cerca de 30% no preço do cigarro e as restrições cada vez mais amplas aos fumantes, a exemplo das decisões tomadas pela Assembleia Legislativa de São Paulo, são pontos de preocupação do presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner. Segundo o dirigente, nesta safra não haverá alterações. “Preocupa-nos, principalmente, a próxima safra, pois, num primeiro momento, o consumidor irá fumar menos porque levará um susto com o preço do cigarro”, analisa o Presidente.

Passado este momento, Werner acredita que haverá aumento no contrabando do cigarro, onde o consumidor encontrará um produto mais barato, além do aumento da sonegação fiscal. “A produção deste cigarro de contrabando não é fiscalizada pelos órgãos oficiais, o que os torna produtos com pouca qualidade. Isto aumenta os malefícios à saúde não só dos fumantes, como também da dos operários das fábricas”, lembra Benício, ao enfatizar que são consequências em cadeia.

CONSUMO

Apesar de restrições fortes aos cigarros, principalmente, na Europa, o consumo teve aumento. Benício Werner revela que, nas duas últimas reuniões da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco (Itga), as informações são de que, de 2005 para 2006 o consumo aumentou em 0,08% e de 2006 para 2007, em 2,03%. “Este aumento de consumo de cigarros deve-se, em grande parte, ao Oriente, em países como China e Japão”.

SAFRA ATUAL

Sobre a atual safra de tabaco, o dirigente da Afubra salienta que, até momento, o preço médio comercializado, na variedade Virgínia, é de R$ 6,14, com custo de produção de R$ 4,91, o que dá um aumento, safra sobre safra, de 12,45% e lucratividade de 25,05%. “Uma previsão de safra prevê preço de R$ 6,36, num ganho real sobre a safra passada de 16,48%, colocando a lucratividade em 29,53%”, conclui o presidente.

Fonte: Departamento Comunicação Afubra

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